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Discursos ressaltam superação e novos desafios em posse do novo corpo diretivo do TRT-17

Nova presidente relembra infância e momentos difíceis diante da família e dos colegas da Corte.

Fotografia com 4 mulheres e 1 homem usando uma faixa com as cores rosa, branco e azul, representando os novos empossados do TRT-17 (ES).

24/01/2025 – As desembargadoras Alzenir Bollesi de Plá Loeffler e Marise Medeiros Cavalcanti Chamberlain assumiram os cargos, respectivamente, de presidente e corregedora e vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES), para o biênio 2025-2027, em sessão solene de posse realizada no auditório do Tribunal, nesta quinta-feira (23).

Na mesma cerimônia, foram empossados o novo ouvidor do TRT-17, desembargador Marcello Maciel Mancilha; a ouvidora da mulher, desembargadora Wanda Lúcia Costa Leite França Decuzzi; e a vice-ouvidora e vice-ouvidora da mulher, desembargadora Daniele Corrêa Santa Catarina.  

Simplificação e brevidade

A cerimônia foi marcada por discursos emocionados, música ao vivo executada pela Banda da Polícia Militar e pela presença de autoridades, parentes e amigos dos empossados.

O cerimonial teve como características a simplificação do protocolo e a brevidade, em observância ao Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples.

Balanço de gestão

Ao deixar o cargo, a desembargadora Daniele Corrêa Santa Catarina fez um balanço de sua atuação à frente do Tribunal, na gestão 2023-2025. No discurso, a ex-presidente falou sobre os prêmios recebidos pelo TRT-17, apontou as inovações tecnológicas, os projetos sociais e as parceiras institucionais firmadas no período.

Não conteve a emoção ao se referir à família. Agradeceu aos pais, ao marido e aos filhos, desculpando-se pela ausência em função dos compromissos decorrentes da Presidência

Justiça social

O discurso em homenagem às novas dirigentes coube ao decano da Corte, o desembargador Cláudio Armando Couce de Menezes. O magistrado ressaltou a força das duas desembargadoras, que enfrentarão “a tarefa hercúlea de dirigir o Tribunal”.  

Também se referiu aos recentes ataques à magistratura trabalhista e aos movimentos que visam fragilizar o Estado de Direito e a Democracia. “Em tempos conturbados, há a necessidade de buscar sempre a verdade e a justiça”, finalizou.

A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Espírito Santo (OAB-ES), Érika Ferreira Neves, também ressaltou a importância de se posicionar contra as tentativas de esvaziamento da Justiça do Trabalho.  

Desafios

Em seu discurso, a presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho do Espírito Santo (Amatra 17), juíza Anna Beatriz Matias Diniz de Castilhos Costa, lembrou que o TRT-17 é um dos poucos do país com maioria feminina na Corte e será mais uma vez comandado por duas mulheres.

Segundo ela, os dois principais desafios a serem enfrentados pela nova gestão são a “aposentadoria em massa de servidores sem reposição à altura” e a implantação da I.A.

A vice-procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT-ES), Janine Milbratz Fiorot, renovou o compromisso com a justiça social e os direitos dos trabalhadores.

Para o conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), juiz Guilherme Guimarães Feliciano, o TRT-17 tem a capacidade de transformação da Justiça do Trabalho, interferindo positivamente na sociedade e equilibrando com ética e qualidade as tensas relações entre capital e trabalho.  

Também compuseram a mesa de honra, o procurador-geral do Estado, Iuri Carlyle do Amaral Almeida Madruga, representando o governador; o vice-presidente do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, desembargador Namyr Carlos de Souza Filho; e a vice-prefeita de Vitória, Cris Samorini.

Lembranças da infância

Tendo ao fundo uma foto de quando era criança, exibida no telão, a desembargadora-presidente e corregedora, Alzenir Loeffler, em seu discurso, lembrou aquele dia da infância, em Duque de Caixas, Baixada Fluminense.

A confiança que depositava no homem “que estava atrás da máquina” e na mãe que a conduziu para a sessão fotográfica, junto com o irmão, é a mesma que tem hoje na família e nos colegas da Corte.

A magistrada lembrou o tratamento contra o câncer enfrentado pouco depois que assumiu a Vice-Presidência do Tribunal, em 2023, e agradeceu todo o carinho recebido dos colegas da Corte. “Eu gostaria que vocês me apoiassem também agora, nesta rota da Presidência”, disse.

Agradeceu também todo o apoio que vem recebendo de magistrados e servidores nestes 31 anos de atuação no TRT-17 (tomou posse como juíza em abril de 1994). Ao final da solenidade, as novas dirigentes receberam o cumprimento de parentes, amigos e colegas de trabalho.

 

Fonte: TRT da 17ª Região

 

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